Saudações azurras.
“Clássico, Jogo 400 e DEZpedida
O Clássico começou, para o torcedor avaiano, no apito final no Rio de Janeiro. Aquela expectativa já tradicional, o friozinho na barriga, as torcidas se “intizicando”, com bom humor, as rádios dando a importância que o jogo merece.
Chega o domingo, com o tempo “macambúzio”, o chove e pára, pela manhã, deixando o torcedor com a dúvida de ir ou não. Mas é Clássico e clássico com despedida e o avaiano quer fazer parte desse momento, que será mais raro: o jogador que é torcedor do time, que fez 400 partidas no time do coração e que é o artilheiro do seu Estádio.
Pelo lado adversário, o motivo de ir ao jogo é o Clássico. Não precisa mais nada. E tinham um motivo a mais: estragar a festa de despedida.
Como sempre, muitos torcedores chegaram cedo e ficaram nos arredores da Ressacada, fazendo várias confraternizações e com as duas torcidas juntas, em quase todas. Esse detalhe queria ressaltar, pois sempre se fala em brigas, etc. Vamos valorizar as coisas boas.
Conforme foi chegando o horário da partida, as torcidas foram tomando posição dentro do Estádio e fazendo a sua festa. O clima de Clássico estava no ar e o nervosismo também.
A escalação do Avaí com o camisa dez, o “Anjo Loiro da Ressacada”, assinando a sua última súmula como profissional e capitão da equipe.
Vou abreviar o primeiro tempo, onde tivemos muita marcação e pouca produtividade dos ataques, ou seja, as defesas prevaleceram. Foi uma chance de gol para cada time, e só.
No intervalo, as homenagens justas ao ídolo/torcedor Marquinhos Santos. Placa de agradecimento dada pelo clube, um quadro com o número dez, a volta olímpica e o coraçãozinho para a torcida adversária. A emoção tomou conta do torcedor avaiano. Sabe aquele jogo, que no futuro todos vão dizer que estavam lá? Pois é! Esse será um deles. Fica o agradecimento: Obrigado, Marquinhos!
A Rádio Avaí também confeccionou uma placa de homenagem ao Marquinhos, dada ao final, do jogo, na entrevista coletiva, pelo seu comandante, José Paulo Reitz.
O segundo tempo chegou com Daniel Amorim no ataque. O Avaí teve o domínio, por completo, criando várias oportunidades. O Avaí começou a girar a bola com mais rapidez, criando oportunidades pelos lados do campo, com Yuri, na esquerda e depois na direita, Alex Silva e depois Julinho. Pelo meio, Moritz e João Paulo apareceram mais, dando trabalho ao eficiente sistema defensivo do Hemerson Maria. O Avaí conseguiu suplantar esse esquema, mas parou numa boa tarde do goleiro Dênis. A defesa azurra estava muito bem postada, não dando muitas chances de contra ataque do adversário.
Foram 14.397 torcedores dando o brilho que um Clássico merece, cada uma fazendo a sua festa, valorizando o nosso maior produto.
Com os resultados da rodada, o Avaí está agora em segundo lugar, três pontos atrás do líder. O campeonato está afunilando e o time está conseguindo criar bastante, faltando melhorar na definição das jogadas.
Na próxima quarta-feira já teremos mais uma rodada, com o Avaí enfrentando o Marcílio Dias, que vem de uma queda de produção, mas é perigoso mesmo assim e tem um bom técnico.”
Texto de Renatinho Pires.
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