Saudações azurras.
Com um grande público na Ressacada, o Avaí está na semifinal do Campeonato Catarinense após empatar com o seu principal adversário, o Figueirense, por 1 x 1 e vencer nos pênaltis (4 x 2).
O técnico Enderson Moreira adotou uma escalaçăo que sinceramente me surpreendeu, não pela formação com o esquema 4-3-3, mas sim pelas escolhas que ele fez. A escalaçăo foi a seguinte: César, Jonathan Costa, Pedrão, Eduardo Brock e Mateus Quaresma; Zé Ricardo, João Vitor e Marquinhos Gabriel; Thayllon, Alef Manga e Hygor.
Foi um jogo tenso, bastante disputado onde ninguém se sobressaiu durante os 90 minutos. Acredito que nos primeiros trinta minutos, nós estávamos com somente 8 jogadores de linha, tanto Marquinhos Gabriel quanto a surpresa da noite Alef Manga estavam completamente fora do jogo, desligados em relação à dinâmica do time como um todo, o que num Clássico pode pesar, por esta razão finalizamos somente aos 40 minutos da etapa inicial com Marquinhos Gabriel. Na minha visão, faltou um pouco de profundidade para fazer a defesa adversária ir pra trás.
Na etapa final, começamos mais acesos e num passe de Marquinhos Gabriel, a surpresa da noite, Alef Manga marcou o seu primeiro gol com o manto sagrado. E olha que o Leão teve oportunidade para ampliar o placar antes mesmo do pênalti e não conseguiu concluir.
Pouco depois dessas oportunidades, o Avaí teve a grande chance para simplesmente matar a partida, o pênalti bem assinalado pelo árbitro Gustavo Ervino Bauermann, penalidade em cima do atacante Thayllon e vai uma bronca para o nosso treinador. Ele sabe muito bem quem costuma bater e não é Alef Manga quem o principal batedor e nessa hora, o dedo do treinador precisa imperar para definir quem bate e não, ficar estático no banco de reservas, é mostrar a sua autoridade, o que ele não fez.
Eu falei para o meu pai assim que Alef Manga pegou na bola, ele não iria marcar. Dito e feito. O técnico sabe muito bem que João Vitor é o principal batedor, porque não mostrou a sua autoridade? Alef perdeu o pênalti e o adversário veio pra cima, sinceramente não dá para entender a passividade do treinador a partir deste momento, parecia imóvel na área técnica.
Nos últimos quinze minutos, só deu Figueirense e o empate ficou inevitável. A sorte de Enderson foi que ganhamos nos pênaltis e levou uma sobrevida para a semifinal.
Cuidado com o Santa Catarina, hein!
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