Arte: Guto Delfino
Saudações azurras.
Segue abaixo mais uma Coluna de Renatinho Pires:
“Mais um sábado lindo na Ilha da Magia, mas não tão quente. O vento “suli” cismava em “bater” forte.
A torcida veio, chegou cedo a sua segunda casa, alguns fazendo aquele churrasquinho, outros em bares, nos arredores do estádio. Enfim, aquela confraternização que o torcedor avaiano ia conhece, desde a inauguração do Aderbal Ramos da Silva. Bastante torcedor comprando ingressos na bilheteria. Enfim, o clima gostoso de uma partida de futebol.
Foi chegando a hora da partida e a ansiedade começa a aumentar, a expectativa da escalação, os jogadores aquecendo, o público tomando as dependências do Estádio. Um mar de azul e branco aparecendo. Camisas de várias épocas do clube, cada uma tendo uma simbologia para quem veste.
O Avaí em campo com o seu lindo uniforme um e o mascote fazendo a festa com a torcida. Aliás, nosso mascote caiu nas graças da torcida, sendo requisitado para fotos, com crianças e adultos. Bem interessante essa interação.
E chegamos às 16:30, horário do pontapé inicial, dado pela equipe visitante, que tinha no banco de reservas, um velho conhecido, Roberto Cavalo, que está na história do clube.
O que veio com um esquema de preencher o meio de campo e dificultar as jogadas, do Leão, que demorou um pouco a se encaixar e entrar na partida.
A estratégia era: Avaí, se vira, tente jogar. Deu certo até o finalzinho do primeiro tempo, quando Rodrigão fez uma linda jogada pela esquerda de ataque, deixando o jogador do Oeste no chão. Foi até a linha de fundo e cruzou. A bola bateu no defensor e sobrou para Renato virar e bater de primeira, pegando o bom goleiro adversário, na saída do gol.
O time foi para o intervalo a frente no placar. Claro que a fala do técnico passa pelo placar e a forma como o adversário virá na segunda etapa. Era principalmente manter o foco e não deixar de jogar. Mas agora os visitantes teriam que sair mais pro jogo, deixando espaços para o contra ataque.
Logo aos cinco minutos, tiveram êxito, quando uma jogada, também pela esquerda, o jogador adversário ganhou do zagueiro avaiano e na dividida com o lateral direito Guga, a bola cruzou a área e caiu dentro do gol do Kozlinski.
O Avaí sentiu o gol. Até retomar o comando das jogadores sufocar o Oeste, demorou um pouco. Geninho fez a primeira troca, entrando o Luan Pereira, a mil por hora, que criou várias oportunidades. Rodrigão teve um cabeceio, ganhando do goleiro na cabeça e o adversário tirando em cima da linha.
E chegou o lance que gerou a grande reclamação. Numa jogada pela direita de ataque, Jones Carioca, que já estava em campo, no lugar do Pedro Castro, derivou da direita, entrando na área, tomando a frente dos defensores, em velocidade, sendo tocado por trás, em cima e embaixo. Penalidade que todos viram, inclusive o árbitro e o auxiliar 2, mas não se sabe o motivo, correu e deu tiro de meta, causando reclamação generalizada do time avaiano, com razão.
Logo em seguida, deu por encerrada a partida, com a indignação geral. Aliás um capítulo a parte, formatos cartões e a atuação desastrada (para não falar outra coisa) da arbitragem. Tirou Rodrigão, Capa e Aírton (depois do jogo terminado) da próxima rodada. Um jogo decisivo. Confronto direto, entre Goiás x Avaí.
Se ele tinha a convicção de que não tinha sido penalidade, então poderia ter dado cartão por simulação. Ou não ter aceito as reclamações dos jogadores. Não. Não fez nada. Quer dizer, fez sim. Ainda deu o cartão pro Aírton.
Ficou aquele sentimento de que: era hoje o dia da arrancada final. Tudo foi bem feito. A campanha para levar público (10.040 no total) bem sucedida, mas a primeira vitória em cima do Oeste não veio.
Agora é olhar para a frente. Continuamos no G4. E, teremos alguns confrontos diretos, fora da Ressacada. O primeiro será na sexta feira (26/10), às 21:30, no Olímpico, em Goiás. A caminhada continua e o time tem muitas chances de figurar na elite do futebol brasileiro em 2019. Subiremos! Urraaaaa, Leão!”
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