Arte: Guto Delfino
Saudações azurras.
Confira a décima Coluna escrita pelo parceiro Renatinho Pires:
“É Série A!
Após uma semana cheia de ansiedade e expectativa, o sábado chegou com a chuva e vento, típico da nossa cidade. Os ingressos já esgotados, já dava a entender que a bela Ressacada estaria lotada, em mais um dia de gala, na sua história de 95 anos.
E o torcedor avaiano acordou no sábado com aquele sentimento. E agora? Vai ou não? Mesmo assim, tomou as dependências do Aderbal Ramos da Silva e fazendo, mais uma vez, aquele já conhecido congraçamento, com muito churrasco.
Depois, no início da tarde, a linda festa de recepção aos jogadores, passando aquele pensamento positivo para o jogo decisivo que viria..
17 horas. Inicia a partida, com o adversário tendo que fazer o resultado que lhe cabia, ou seja, a vitória, mas não conseguindo espaços na defesa do Avaí, muito bem montada pelo técnico Geninho. Rubinho, jogando seu primeiro jogo como titular, não foi importunado no primeiro tempo, a não ser por um cabeceio, que tocou no gramado e pegou velocidade e ele não fez a defesa de primeira, bloqueou a bola e deixou a bater, por causa do piso molhado.
Já o Avaí, muito bem defensivamente e saindo só na boa, com o regulamento debaixo do braço, marcou bem o principal jogador adversário, André Luiz. E saindo pelo lado direito com o Renato e na esquerda com o Getúlio, mas se resguardando, para não tomar um contra ataque.
Veio o segundo tempo e a Ponte colocou um atacante de área, para segurar os zagueiros avaianos lá atrás e ter mais espaço no meio para jogar. Claro que o adversário tinha mais a posse de bola, mas sem criar. E começaram a acelerar o jogo, errando mais e facilitando para o Avaí, que perdeu a chance mais clara da partida, com o Rodrigão, que havia entrado no lugar do Daniel Amorim, chegou na frente do goleiro e tentou por cobertura.
Depois a Ponte chegou só aos 49, pela direita, entrando na área, em velocidade, mas o “xerife” Betão fez uma cobertura sensacional e saiu jogando.
Na verdade tivemos pouco jogo e muita tensão e até o árbitro, Wilton Sampaio apitar o final, que, diga-se de passagem, fez boa arbitragem.
A partir daí, o torcedor azurra explodiu em festa, emoção, alívio e foi extravasar dentro do campo com jogadores, comissão técnica e diretoria. Mais um acesso para a elite do futebol brasileiro, onde receberemos os melhores times.
Ainda é tempo de comemoração, de um campeonato longo, sete meses, onde o time foi regular durante toda a competição. Foram 29 pontos dentro de casa e 32 fora, sendo o melhor visitante.
Um elenco que merece os parabéns do torcedor avaiano, que honrou o nome do clube. Alemão e Rômulo também merecem ser homenageados, pois participaram dessa campanha.
A diretoria, pelo esforço para que pudéssemos conseguir o objetivo.
A comissão técnica, em todos os setores, que não mediram esforços para deixar os jogadores em condições de atuar. Aqui se encaixa todos os departamentos do clube. Fisiologia, fisioterapia, psicologia, médicos, garçons, massagistas. Cito o nome do grande Pereirinha esse amor ao clube.
Enfim, é curtir um pouco esse acesso, mas sem deixar de olhar para 2019, que está logo ali. O campeonato catarinense já começará no dia 16/01 ou 17.
Mais aí, meus amigos, será um ano de retorno a elite, com o torcedor avaiano orgulhoso do clube que ama.
Um abraço azul e branco a todos!”
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