Coluna nº 25

Arte: Guto Delfino

Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG

Saudações azurras.

“É Série A!

Chegamos a mais uma estreia, na série A 2019, a elite do futebol brasileiro. E o Leão da Ilha se deslocou até Minas Gerais para enfrentar a pressionada equipe do Atlético Mineiro. E os estaduais não valem nada, dizem…

O time avaiano foi com alguns desfalques e uma estréia confirmada como titular. O lateral esquerdo Paulinho, que já vinha treinando com o time desde a desclassificação do Marcílio Dias do Campeonato Catarinense, onde foi eleito o melhor lateral da competição.

O primeiro tempo foi quase todo de domínio dos donos da casa, com muita posse de bola, mas pouca criação e infiltração, em função do bom posicionamento defensivo do Avaí. As principais jogadas do Atlético eram pela esquerda com Fábio Santos, Chará, Luan e ás vezes até Ricardo Oliveira vinham tabelar em cima do Yuri. O sistema defensivo avaiano funcionou bem até o fatídico lance do primeiro tempo. Paulinho tentou fazer a parede para a bola sair pela linha de fundo, mas a bola não tinha força e quando tento sair, Ricardo Oliveira apareceu e deu um toque, e o lateral esquerdo azurra errou o tempo do bote e bateu no atacante atleticano. Pênalti. Logo em seguida convertido pelo Fábio Santos. Um alívio para os donos da casa, que acharam um gol.

O segundo tempo veio com uma alteração na equipe avaiana, a saída de Getúlio e a entrada de Brizuela. E logo aos 5 minutos, o Avaí chegaria ao empate. Após cobrança de escanteio, a bola chegou até Yuri, que cruzou de primeira, pegando a defesa mineira saindo e Brizuela entrou, antecipou o goleiro Victor e igualou o placar. O auxiliar dois deu impedimento. Após a revisão no VAR, o árbitro considerou que não havia impedimento e o gol foi legal.

Mas, novamente (igual ao jogo contra o Criciúma) não deu tempo de comemorar. Em jogada pelo lado direito de ataque, Geuvânio fez a jogada e cruzou para Ricardo Oliveira só completar para o fundo das redes. 2 a 1 no placar.

A partir daí, o Atlético se posicionou mais atrás, tentando diminuir os espaços, para o Avaí não conseguir atacar. Estavam visivelmente com medo de novamente levar o empate e a torcida se voltar contra eles.

O Avaí, por sua vez, continuava a tentar as jogadas pelos lados do campo e abrindo espaços para o cruzamento. Numa dessas tentativas, depois da cobrança de escanteio veio o gol da confusão, MESMO COM VAR. Pois a culpa não é do VAR e, sim, quem opera o sistema. A fatídica jogada aconteceu aos dezessete minutos do segundo tempo. Betão tentou cabecear a bola e, aparentemente, segundo o VAR, a bola teria batido em seu braço, invalidando o lance, que prontamente foi rechaçada pelo capitão avaiano, que insistiu em dizer não havia batido no braço. Mas antes da bola, ter batido no braço do betão (segundo o VAR, Rodrigo Nunes de Sá), o zagueiro azurra foi empurrado. E aí? Foi pênalti? Viram só o lance do possível braço? Vai ficar a palavra do VAR contra o jogador? Não teremos os áudios da arbitragem, para saber o que conversaram. E, conhecendo o Betão, confio mais na palavra dele do que na arbitragem.

O Atlético tinha os contra ataques a disposição, inclusive num lance onde Ricardo Oliveira driblou o goleiro avaiano e não conseguiu fazer o gol.

Avaí também conseguiu as chances do empate, sendo o principal com André Moritz, que chutou por cima do gol atleticano, dentro da área.

Enfim, o time não fez um bom primeiro tempo e melhorou bastante no segundo, mudando a atitude dentro de campo. Já é um alento para o técnico Geninho, ter essa observação da partida e é claro que já tem, pois já falou sobre isso no pós-jogo.

Agora as atenções se voltam já para a segunda rodada, contra a forte equipe do Grêmio, no Aderbal Ramos da Silva, ás 19h15min. A expectativa de um grande público, já que será num feriado (1º de Maio – Dia do Trabalho). Que o torcedor avaiano venha e apoie o time.

Um abraço a todos!”

Texto de Renatinho Pires.

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